A PGA Tour afirma que a fusão com a LIV atrai interesse de investidores não solicitados.

A PGA Tour atrai interesse de investidores não solicitados para sua fusão com a LIV.

27 de setembro (ANBLE) – A PGA Tour informou que sua fusão planejada com a LIV Golf apoiada pela Arábia Saudita e o DP World Tour tem despertado interesse não solicitado de investidores, enquanto continua finalizando um acordo com o Fundo de Investimento Público e o DP World Tour.

A PGA afirmou que, embora não tivesse solicitado interesse adicional de investimento, tem a responsabilidade de avaliar minuciosamente todas as opções potenciais em benefício de seus membros, patrocinadores e fãs.

“Nosso foco continua sendo finalizar um acordo com o Fundo de Investimento Público e o DP World Tour, no entanto, nossas negociações resultaram em interesse não solicitado de outros investidores”, afirmou a PGA em comunicado na quarta-feira.

Quaisquer investimentos decorrentes das negociações serão feitos na PGA Tour Enterprises, uma subsidiária da PGA Tour, que seria controlada permanentemente pela empresa.

A Bloomberg News, que divulgou a notícia anteriormente, disse que a inclusão de investidores externos poderia ajudar a aplacar políticos que expressaram preocupações de que o acordo representaria uma aquisição de uma instituição dos Estados Unidos pela LIV Golf, financiada pelo Fundo de Investimento Público.

A PGA afirmou que o interesse adicional de investidores não está relacionado à política, mas sim porque a PGA Tour criou, pela primeira vez, um veículo de investimento na PGA TOUR Enterprises e seus negócios estão fortes.

A PGA acrescentou que as negociações com o Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita e o DP World estão progredindo, com o objetivo de alcançar um acordo definitivo até 31 de dezembro.

O mundo do golfe ficou chocado em junho, quando a PGA Tour, o DP World Tour e o circuito LIV, que estavam envolvidos em uma luta acirrada que dividiu o esporte, anunciaram um acordo para se fundir e formar uma única entidade comercial unificada.

O anúncio levantou preocupações em Washington por parte dos legisladores que desconfiam do reino e são críticos de seu histórico de direitos humanos. Eles prometeram examinar profundamente o acordo.