O problema de força aérea da Ucrânia e as minas terrestres russas são o que atrasou a grande ofensiva de Kyiv, diz ex-comandante da OTAN
O impasse da força aérea ucraniana e o obstáculo das minas terrestres russas são os principais motivos do atraso na grande ofensiva de Kyiv, afirma ex-comandante da OTAN
- A ofensiva da Ucrânia na primavera foi prejudicada pela falta de poder aéreo, disse um ex-comandante da OTAN.
- Isso permitiu que a Rússia colocasse minas em áreas onde acreditava que as forças ucranianas tentariam avançar, afirmou ele.
- “Isso simplesmente fez tudo desacelerar”, afirmou o general aposentado James Jones à RFE/RL.
Um ex-comandante da OTAN diz que a grande ofensiva da Ucrânia na primavera foi prejudicada pela falta de poder aéreo, o que permitiu que a Rússia colocasse minas em áreas onde pensava que as forças ucranianas pudessem avançar.
A Ucrânia lançou sua contraofensiva na primavera em junho com o objetivo de interromper as linhas de frente no sudeste do país. Porém, a ofensiva “infelizmente faltava em um elemento chave, que é o poder aéreo”, disse o general aposentado James Jones em uma entrevista à RFE/RL.
Isso significou que “os russos tiveram bastante tempo para minar as áreas onde pensavam que as [forças terrestres] ucranianas iriam avançar”, disse Jones. “E isso simplesmente fez tudo desacelerar.”
“Mas acho que uma coisa está clara: a ambição do Sr. Putin de tomar toda a Ucrânia não vai acontecer”, acrescentou ele.
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Jones foi comandante supremo aliado da OTAN na Europa de 2003 a 2006 e depois atuou como conselheiro de segurança nacional do então presidente Barack Obama.
A contraofensiva da Ucrânia na primavera foi liderada por unidades treinadas pela OTAN, de acordo com o The Washington Post.
A Ucrânia também obteve uma pequena, mas significativa, vitória nas últimas semanas ao cruzar o rio Dnipro em território ocupado pela Rússia.
Se a Ucrânia conseguir aproveitar essa vitória, ela poderá potencialmente continuar avançando em direção à Crimeia e destruir uma ponte terrestre crucial que a Rússia construiu para conectar a Crimeia à Rússia.