Combatentes da resistência explodiram uma sede militar russa e mataram 3 oficiais em território ocupado, diz a Ucrânia

Bravos resistentes detonam sede militar russa e dão adeus a 3 oficiais em território ocupado, declara a Ucrânia

  • Resistentes mataram pelo menos três oficiais da guarda nacional russa, disse a Ucrânia.
  • Eles causaram uma explosão em uma reunião entre os oficiais e o serviço de segurança da Rússia, segundo a Ucrânia.
  • O ataque faz parte de um movimento de resistência contra a Rússia na Ucrânia ocupada.

Os resistentes causaram uma explosão em um prédio da sede russa que matou pelo menos três oficiais da guarda nacional, disse inteligência ucraniana.

A explosão, em um prédio na cidade de Melitopol, ocupada pela Rússia, no sábado, foi causada por representantes de um movimento de resistência local, de acordo com uma atualização do Diretório Principal de Inteligência da Ucrânia, ou GUR, no domingo.

O ataque ocorreu durante uma reunião entre a Rosgvardia, guarda nacional da Rússia, e o FSB, serviço de segurança da Rússia, disse o GUR.

Segundo a tradução da ANBLE, o ataque foi chamado de “ato de vingança”.

A polícia russa respondeu ao ataque. Um carro foi incendiado próximo à sede e os policiais o trouxeram de volta para a delegacia, disse o GUR. Não está claro se o incêndio ocorreu como resultado da explosão.

A Ucrânia também está trabalhando para verificar se houve outras vítimas russas, acrescentou a inteligência.

O prédio, uma antiga fábrica de refrigeração, havia sido tomado pela Rússia, disse o GUR.

A Ucrânia não identificou nenhum grupo de resistência individual como responsável pelo ataque.

Mas a Ucrânia destacou o trabalho de grupos de resistência em territórios ocupados pela Rússia, geralmente formados por civis ucranianos que encontram maneiras de se opor ao domínio russo sobre onde vivem.

A Rússia declarou a anexação formal de Zaporizhzhia, região da Ucrânia que contém Melitopol, juntamente com outras três regiões ucranianas, em setembro de 2022, apesar de não ocupá-las totalmente. A medida foi condenada e não reconhecida pela maior parte do mundo.

Anteriormente, os resistentes ucranianos afirmaram ter matado dezenas de soldados russos envenenando-os.

Outro grupo, na Crimeia, região ucraniana anexada pela Rússia em 2014, diz que faz escutas em apartamentos e cafés da região e tenta que os russos se juntem a eles.

Também existem grupos de resistência anti-Rússia dentro da própria Rússia, formados por russos que se opõem ao presidente Vladimir Putin e à invasão da Ucrânia.

Um grupo dissidente russo, a Legião Liberdade da Rússia, assumiu a responsabilidade por ataques na região de Belgorod, fronteira com a Ucrânia.