Adam Kinzinger disse que o ex-chefe de gabinete de Trump, John Kelly, ‘mal conseguia ficar acordado’ durante um café da manhã na Casa Branca e disse a legisladores republicanos que ele estava ‘mal conseguindo se manter’ no cargo.

Adam Kinzinger revela que John Kelly, ex-chefe de gabinete de Trump, estava lutando para se manter acordado durante café da manhã na Casa Branca!

<img src=”https://economic.miximages.com/i.insider.com/6541746f36d588dc55c76431?width=1200&format=jpeg”/><ul><li>No seu novo livro, Kinzinger escreveu sobre como testemunhou o trabalho que John Kelly estava realizando como chefe de gabinete.</li><li>O ex-legislador do GOP disse que Kelly passou muito tempo tentando conter muitos dos instintos pessoais de Trump.</li><li>”Fiquei surpreso com o nível de angústia de Kelly”, escreveu ele. “Ele claramente sofria de trauma político.”</li></ul><p>O ex-representante Adam Kinzinger disse que o ex-chefe de gabinete da Casa Branca de Trump, John Kelly, estava tão “exausto” de seu cargo que “mal conseguia ficar acordado” durante um café da manhã privado na Pennsylvania Avenue.</p><p>Kinzinger fez a revelação em seu livro recém-lançado, “Renegade”, onde ele falou das pressões internas enfrentadas pelo general aposentado do Corpo de Fuzileiros Navais e ex-secretário de Segurança Interna, enquanto buscava trazer uma sensação de estabilidade para uma Casa Branca frequentemente guiada mais pelos caprichos pessoais de Trump do que pelo conselho dos principais conselheiros.</p><p>O ex-legislador republicano, em seu livro, detalhou como Kelly chegou ao café da manhã “parecendo magro e esgotado”, pois pretendia atualizar cinco legisladores do GOP sobre os acontecimentos no Afeganistão.</p><p>”Eram 8:00 da manhã e ele mal conseguia ficar acordado”, escreveu Kinzinger. “Ele nos disse que estava tentando com todas as suas forças, mas estava ‘mal conseguindo se manter em pé.'</p><p>”Fiquei surpreso com o nível de angústia de Kelly”, continuou ele. “Ele claramente sofria de trauma político.”</p><p>Kelly atuou como chefe de gabinete de julho de 2017 a janeiro de 2019, e Kinzinger afirmou no livro que o café da manhã ocorreu em algum momento durante a tenure do general aposentado na Casa Branca.</p><p>Kinzinger disse que Kelly pretendia ser uma força moderadora na administração, mas teve que se esforçar para combater a preferência de Trump de confiar em seu próprio julgamento ou nas opiniões daqueles que estavam totalmente alinhados a ele, o que, segundo o ex-congressista, era um objetivo que Kelly perseguiu “em vão.”</p><p>”O problema com Trump, do ponto de vista de um chefe de gabinete, era que ele preferia fazer tudo informalmente e por conta própria, com o mínimo envolvimento da equipe”, escreveu Kinzinger. “Consequentemente, Kelly e outros frequentemente descobriam que Trump havia considerado conselhos daquele comparsa ou desse contato social em seu resort Mar-a-Lago e estava realmente disposto a agir com base nisso.”</p><p>”O trabalho de desviar a atenção de Trump de ideias terríveis e direcioná-lo para cumprir seus deveres obviamente consumia toda a energia de Kelly”, acrescentou.</p><p>Em outubro, Kelly confirmou várias afirmações de um artigo condenatório de 2020 publicado pela The Atlantic, no qual alegava-se que Trump havia chamado os veteranos americanos falecidos de “babacas” e “perdedores” por terem morrido em guerra. A confirmação foi feita em um comunicado à CNN.</p><p>”O que mais posso dizer que já não tenha sido dito?”, disse Kelly no comunicado. “Uma pessoa que acredita que aqueles que defendem seu país uniformizados, ou são derrubados ou feridos gravemente em combate, ou passam anos sendo torturados como prisioneiros de guerra são todos ‘babacas’ porque ‘não há nada nisso para eles’.”</p><p>”Uma pessoa que não queria ser vista na presença de amputados militares porque ‘não fica bem para mim'”, continuou ele. “Uma pessoa que demonstrou desprezo aberto por uma família Gold Star – por todas as famílias Gold Star – na TV durante a campanha de 2016, e delira que nossos heróis mais preciosos, que deram suas vidas na defesa da América, são ‘perdedores’ e não visitariam as sepulturas deles na França.”</p><p>Kelly foi implacável em sua crítica a Trump, concluindo seu comunicado.</p><p>”Uma pessoa que admira autocratas e ditadores assassinos”, disse ele. “Uma pessoa que tem nada além de desprezo por nossas instituições democráticas, nossa Constituição e o Estado de Direito.”</p><p>”Não há mais nada a ser dito. Deus nos ajude”, acrescentou.</p><p>O porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, afirmou na época, em um comunicado fornecido pela NBC News, que Kelly “se desmascarou completamente com essas histórias desmentidas que ele inventou porque não serviu bem ao seu presidente enquanto trabalhava como chefe de gabinete.”</p>