O pesadelo da Apple na China está prestes a piorar

Apple's nightmare in China is about to worsen.

  • A lista de desafios da Apple na China parece estar crescendo.
  • O país está apertando as restrições na App Store que eliminariam uma brecha popular.
  • A China representou bilhões em receita para a Apple no ano passado.

A China em breve poderá reprimir uma grande brecha em seu “Grande Firewall” que permite que seus cidadãos usem a App Store da Apple para acessar alguns aplicativos proibidos.

A gigante da tecnologia tem se reunido com autoridades chinesas sobre novas regras restritivas que removeriam os aplicativos estrangeiros atualmente oferecidos na App Store, informou o Wall Street Journal.

Aplicativos de mídia social como X, Instagram, Facebook, WhatsApp e YouTube correm o risco de não estarem disponíveis na versão chinesa da App Store como parte da restrição. Os sites já são inacessíveis pela web, a menos que os usuários no país baixem redes privadas virtuais, ou VPNs.

Os operadores de aplicativos têm até julho de 2024 para se registrar junto ao governo chinês se desejarem continuar sendo oferecidos na App Store, de acordo com o WSJ.

A mudança ocorre em meio aos desafios que a Apple enfrenta na China, que é onde 95% dos iPhones, AirPods, Macs e iPods são fabricados. O país proibiu os funcionários do governo chinês de usarem iPhones no trabalho uma semana antes do lançamento do novo iPhone 15.

A China é um dos maiores mercados da Apple, ficando atrás apenas dos EUA em vendas. Ela representou cerca de US$ 74 bilhões da receita da Apple no ano completo até setembro de 2022, como relatado anteriormente pelo Insider.

Perder os consumidores chineses pode custar à empresa, e a ameaça está aumentando com o lançamento do smartphone Mate 60 pelo concorrente chinês Huawei.