Aston Martin reduz meta de volume conforme novo carro esportivo enfrenta contratempo na produção

Aston Martin reduz meta de volume à medida que novo carro esportivo enfrenta um pequeno contratempo na produção

1 de nov (ANBLE) – A montadora de carros de luxo britânica Aston Martin (AML.L) divulgou um prejuízo trimestral maior do que o esperado na quarta-feira e reduziu suas expectativas de volume para 2023 devido a problemas de produção para seu novo carro esportivo DB12.

As ações da empresa, sediada em Gaydon, caíram mais de 7% no início das negociações.

Aston Martin começou a entregar seu primeiro carro esportivo de próxima geração, DB12, no último trimestre e espera que o volume de vendas de 2023 seja de 6.700 unidades, abaixo da previsão anterior de cerca de 7.000 unidades.

Segundo a montadora, a produção foi afetada pela “preparação do fornecedor” e atrasos na integração de sua nova plataforma que suporta o sistema de entretenimento reformulado.

Esses problemas agora estão resolvidos, com uma demanda forte e pedidos até o segundo trimestre do próximo ano, acrescentou a empresa.

“O lançamento do DB12, que teve uma demanda extraordinária, está levando a uma reapreciação da Aston Martin entre novos públicos, com 55% dos clientes iniciais do DB12 sendo novos para a marca”, disse o presidente executivo Lawrence Stroll em comunicado.

Aston Martin manteve o restante das projeções para 2023, afirmando que a demanda permanece forte, pois planeja aumentar o caixa e as margens lançando carros esportivos de próxima geração e edições limitadas este ano e no próximo.

Outras montadoras na última semana pintaram um cenário muito mais sombrio, com a Mercedes-Benz afirmando que a inflação e outros fatores prejudicaram seus lucros nos últimos meses e a Porsche AG alertando que o setor de luxo também está sentindo o impacto do enfraquecimento dos gastos do consumidor à medida que as taxas de juros aumentam.

“Depois de ter ido de mãos vazias aos investidores no verão, é crucial que a Aston Martin cumpra seus planos de impulsionar seus lucros e fluxos de caixa”, escreveu a analista Sophie Lund-Yates, da Hargreaves, em uma nota.

A empresa listada em Londres registrou um prejuízo operacional ajustado de 48,4 milhões de libras ($58,82 milhões) com receita de 362,1 milhões de libras no período de três meses encerrado em 30 de setembro.

Analistas em média esperavam um prejuízo operacional ajustado de 38 milhões de libras com receita líquida de 370 milhões de libras.

($1 = 0,8229 libras)

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