O ex-chefe de confiança da Salesforce se junta à Atlassian, aumentando as fileiras crescentes de CTrOs veteranos

O ex-chefe de confiança da Salesforce junta-se à Atlassian, reforçando a equipe em expansão de CTrOs veteranos

Rao era anteriormente CTrO na Salesforce, a segunda maior empresa de software americana, e agora está na Atlassian, substituindo o primeiro CTrO da gigante australiana de software, Adrian Ludwig. Mas as principais empresas de tecnologia não podem apenas trocar os CTrOs existentes. Precisa haver mais talento entrando no mercado.

“Sinto que crescer mais chief trust officers é um objetivo para mim”, diz Rao. “É uma comunidade muito pequena e precisamos expandi-la. A indústria precisa disso.” Rao diz que tem se envolvido em trabalhos de educação, ajudando a desenvolver futuros trust officers, capacitando os trabalhadores em segurança cibernética para garantir que a área seja “desmitificada” e “acessível às massas”.

Assim como muitos outros CTrOs com quem conversei, Rao vem de uma formação em segurança de dados. Antes de sua função como CTrO na Salesforce, Rao passou cinco anos como engenheiro de segurança na empresa, após uma passagem de 18 anos como engenheiro na Microsoft.

Porém, assim como outros CTrOs, Rao não acredita que haja uma abordagem única para gerenciar a confiança nos negócios. O papel de CTrO deve crescer, acredita Rao, mas a forma que ele assumirá será flexível à medida que mais setores da economia – indústrias, governos e ONGs – introduzirem a posição.

Pelo seu tempo como CTrO, Rao não revela detalhes sobre suas conquistas na Salesforce ou como era o papel, além de dizer que estabeleceu uma “cultura de confiança em primeiro lugar”. Olhando para seu novo trabalho e o que desempenhar como CTrO pode significar para a Atlassian, Rao afirma que garantirá que a empresa seja “muito transparente com nossos clientes” e que seus funcionários estejam “bem preparados” com conhecimentos sobre segurança de dados e privacidade, para poderem conduzir negócios com confiança em mente.

O desafio mais interessante, como acontece com todos os CTrOs, é como medir esse desempenho. Rao diz que suas principais métricas são retenção de clientes, crescimento e gerenciamento geral de riscos – as medidas proativas que as empresas adotam para proteger os clientes de danos, em vez de apenas responder a crises após sua ocorrência. Como uma métrica mensurável, o gerenciamento de riscos pode envolver documentar o número de ameaças à segurança que ocorrem ao longo do ano.

Mas “crescimento” parece ser o tema em torno dos CTrOs no momento. Outra métrica vital para todos nós observarmos no próximo ano será quantas empresas, organizações e até mesmo órgãos políticos começarão a formalizar a confiança como um objetivo institucional.

Eamon Barrett[email protected]

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