Funcionários do banco central do Brasil intensificam protestos por demandas na carreira

Brazilian central bank employees intensify protests for career demands

BRASÍLIA, 25 de setembro (ANBLE) – Os funcionários do Banco Central do Brasil disseram na segunda-feira que intensificarão as paralisações de trabalho em protesto contra a suposta falha do governo em atender às demandas de melhoria de carreira, o que impactará o desenvolvimento de novas iniciativas no banco.

O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (SINAL) afirmou em comunicado que essa fase do protesto deve afetar o cronograma de lançamento da moeda digital do Banco Central do Brasil, DREX, inicialmente previsto para o final de 2024.

O banco central informou que não comentará o assunto.

Além disso, as ações trabalhistas devem impactar o lançamento de novos recursos na plataforma de pagamento instantâneo Pix, que obteve ampla aceitação pública após seu lançamento no final de 2021. As autoridades do banco central têm enfatizado a introdução de pagamentos parcelados.

As ações trabalhistas, que vêm ocorrendo desde julho, causaram pequenos atrasos na divulgação de dados de atividade econômica, números de contas de poupança e no cronograma de um laboratório de inovação conhecido como LIFT no banco central.

Os funcionários estão defendendo que os analistas do banco central sejam tratados como auditores, garantindo que recebam uma remuneração vinculada à produtividade, semelhante aos auditores da receita federal. Eles também estão pressionando por requisitos de maior escolaridade para cargos técnicos.

De acordo com o sindicato, a decisão de intensificar o movimento ocorreu após uma reunião com o governo federal na segunda-feira, que não indicou uma nova data para retomar as negociações.