Charles Schwab divulga lucro acima das expectativas com o crescimento robusto na gestão de ativos

Charles Schwab surpreende com lucro acima das expectativas e faz gestão de ativos 'explodir' de sucesso!

16 de outubro (ANBLE) – A corretora norte-americana Charles Schwab (SCHW.N) divulgou na segunda-feira uma queda menor do que o esperado no lucro trimestral, devido à força nas taxas de administração de ativos, que amenizaram o impacto da queda na receita de juros líquidos.

A empresa depende principalmente do dinheiro não investido dos clientes para financiar seus negócios de geração de juros, como a compra de ativos de renda fixa e empréstimos.

As ações da Charles Schwab caíram 1,6% nas negociações pré-mercado.

Entradas nos fundos da empresa impulsionaram as taxas de administração e serviços em quase 17%, para US$ 1,22 bilhão.

No entanto, a empresa está entre várias instituições financeiras enfrentando uma diminuição nos depósitos dos clientes, já que eles têm realocado seu dinheiro para alternativas com melhores retornos para aproveitar ao máximo um ambiente de taxas de juros altas.

Quedas nos depósitos têm drenado empresas como Charles Schwab de uma fonte barata de financiamento, forçando-as a levantar capital novo ou reduzir custos.

A empresa sediada no Texas, nos Estados Unidos, havia anunciado em agosto que demitiria funcionários e fecharia ou reduziria o tamanho de alguns escritórios corporativos como parte de seus planos de redução de custos.

A receita de juros líquidos da Charles Schwab caiu 23,5%, para US$ 2,24 bilhões no terceiro trimestre, reflexo do impacto das decisões de alocação dos clientes em um ambiente de taxas de juros mais altas, afirmou a empresa.

Sua receita trimestral caiu 16,2%, para US$ 4,61 bilhões, em comparação com o mesmo trimestre do ano passado, ficando abaixo da estimativa média de US$ 4,63 bilhões dos analistas, de acordo com dados da LSEG.

Excluindo custos únicos, o lucro da Charles Schwab caiu 31% em relação ao ano anterior, para US$ 1,52 bilhão, ou 77 centavos por ação, nos três meses encerrados em 30 de setembro. Os analistas esperavam 74 centavos por ação, de acordo com dados da LSEG.