A Espanha acusa Shakira mais uma vez de sonegação fiscal, alegando que a residente de Miami deve mais $7,1 milhões.

Espanha acusa Shakira novamente de sonegação fiscal, alegando dívida de $7,1 milhões.

Shakira é acusada de ter utilizado uma empresa offshore baseada em um paraíso fiscal para evitar o pagamento de impostos, afirmaram os promotores de Barcelona em um comunicado.

Ela foi notificada das acusações em Miami, onde reside, de acordo com o comunicado.

Shakira já está programada para ser julgada em Barcelona em 20 de novembro em um caso separado que se baseia em onde ela morou entre 2012-14. Nesse caso, os promotores alegam que ela deixou de pagar 14,5 milhões de euros (US$ 15,4 milhões) em impostos.

Os promotores em Barcelona alegaram que a vencedora do Grammy passou mais da metade do período de 2012-14 na Espanha e, portanto, deveria ter pago impostos no país, mesmo que sua residência oficial fosse nas Bahamas.

As autoridades fiscais espanholas abriram o caso mais recente contra Shakira em julho passado. Após revisar as evidências reunidas nos últimos dois meses, os promotores decidiram apresentar acusações. Nenhuma data para um julgamento foi marcada.

A empresa de relações públicas que anteriormente cuidava dos assuntos de Shakira, Llorente y Cuenca, não fez nenhum comentário imediato.

Em julho passado, ela afirmou que a artista sempre agiu em conformidade com a lei e seguindo o conselho de seus consultores financeiros.

Shakira, cujo nome completo é Shakira Isabel Mebarak Ripoll, tem vínculos com a Espanha desde que começou a namorar o jogador de futebol aposentado Gerard Piqué. O casal, que tem dois filhos, morou juntos em Barcelona até o ano passado, quando encerraram seu relacionamento de 11 anos.

As autoridades fiscais da Espanha têm reprimido estrelas do futebol, como Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, nos últimos dez anos por não pagarem integralmente seus impostos devidos. Esses jogadores foram considerados culpados de evasão fiscal, mas evitaram a prisão graças a uma disposição que permite que um juiz suspenda as penas com menos de dois anos de duração para infratores de primeira viagem.