O maior fabricante de sal da China pede ao público que não compre em pânico após o despejo de Fukushima
Fabricante chinês de sal pede que público não compre em pânico após despejo de Fukushima.
PEQUIM, 25 de agosto (ANBLE) – O maior produtor de sal da China pediu às pessoas que não façam compras de pânico depois que o Japão começou a liberar água radioativa tratada no Oceano Pacífico a partir da usina nuclear de Fukushima em ruínas na quinta-feira, apesar da firme oposição de Pequim.
O Grupo Nacional da Indústria de Sal, estatal e maior produtor de sal comum do mundo, afirmou em comunicado divulgado horas depois que estava aumentando o fornecimento, uma vez que as pessoas em algumas partes da China estavam correndo para estocar.
As prateleiras de sal foram esvaziadas em supermercados e esgotadas em plataformas de vendas online em alguns lugares, incluindo Pequim e Xangai.
A China se opôs à ação do Japão, afirmando que o governo japonês não provou que a água liberada seria segura e proibiu a importação de todos os produtos aquáticos do Japão.
- Reliance Industries da Índia vai vender participação adicional em b...
- Empresas petrolíferas processam os Estados Unidos devido a alteraçõ...
- O aumento dos preços dos alimentos na Índia obriga medidas governam...
“Estamos trabalhando horas extras para produzir, distribuir e fazer todos os esforços para garantir o abastecimento no mercado”, disse o Grupo Nacional da Indústria de Sal em seu comunicado.
“Por favor, compre de forma racional e não faça compras de pânico cegamente”, acrescentou.
O grupo nacional de sal afirmou que o sal marinho representa apenas 10% do sal consumido pelas pessoas, sendo o restante sal refinado e sal tardio, que estão livres de contaminação.
O grupo afirmou que seu fornecimento de sal é amplo e a falta temporária de estoque seria resolvida em breve.
O Japão criticou a China por espalhar “alegações cientificamente infundadas” e afirma que a liberação da água é segura, observando que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) também concluiu que o impacto que teria sobre as pessoas e o meio ambiente era “negligenciável”.