Exclusivo Fornecedor de software de gestão de receitas Pros explora venda – fontes

Fornecedor exclusivo de software de gestão de receitas Pros explora venda - fontes

27 de setembro (ANBLE) – A Pros Holdings Inc (PRO.N), provedora de software de gestão de receitas para companhias aéreas e outras indústrias dos Estados Unidos, está explorando opções que incluem uma possível venda, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

A Pros, que tem lutado para voltar à lucratividade, está sendo assessorada pelo banco de investimento Qatalyst Partners em suas discussões com possíveis compradores, disseram as fontes.

Muitos dos interessados são empresas de private equity cujas ofertas a Pros rejeitou, acrescentaram as fontes. Até o momento, as empresas de aquisição não conseguiram apresentar um acordo atrativo devido às perdas da empresa, e é possível que as negociações se encerrem sem um acordo, disseram as fontes.

As fontes solicitaram anonimato porque o assunto é confidencial. Os porta-vozes da Pros e da Qatalyst não responderam aos pedidos de comentários.

As ações da Pros subiram 13% com a notícia, para US$ 36,18, nas primeiras negociações de quarta-feira em Nova York, dando à empresa um valor de mercado de US$ 1,7 bilhão.

A Pros fornece software de otimização de preços e gestão de receitas para empresas de diversos setores, incluindo aviação.

Fundada em 1985, a empresa sediada em Houston tem registrado prejuízos anuais desde que começou a oferecer seu software por meio de computação em nuvem em 2015, gastando mais em desenvolvimento de produtos, vendas e outras operações do que obtém de receita.

A pandemia de COVID-19, que afetou gravemente os clientes da Pros no setor aéreo, agravou seus problemas, e a empresa não é projetada pela maioria dos analistas de Wall Street para voltar à lucratividade pelo menos nos próximos três anos.

Um ponto positivo para a Pros tem sido seu crescimento de receita à medida que a pandemia diminuiu.

No segundo trimestre, relatou uma receita de assinatura de US$ 57,3 milhões, um aumento de 14% em relação ao ano anterior, com vendas totais aumentando 11% em relação ao ano anterior, para US$ 75,8 milhões.

Ainda assim, relatou um prejuízo líquido de US$ 13,29 milhões no segundo trimestre, em linha com a perda de US$ 13,85 milhões do ano anterior.