Funcionários da GM no Brasil entram em greve em protesto contra demissões

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SAO PAULO, 23 de outubro (ANBLE) – Os metalúrgicos nas fábricas brasileiras da General Motors (GM.N) votaram para fazer greve a partir de segunda-feira em protesto contra as demissões realizadas pela montadora americana no país, de acordo com um sindicato que os representa.

A greve por tempo indeterminado acontece enquanto a GM anunciava a redução da força de trabalho em suas três fábricas no estado de São Paulo, após a queda nas vendas e exportações, uma medida que ela chamou de “necessária” para sua sustentabilidade.

O sindicato Sindmetal que representa os metalúrgicos na planta de São José dos Campos disse que os trabalhadores votaram para entrar em greve na segunda-feira, acrescentando que os funcionários das plantas de São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes também concordaram com medidas semelhantes.

“A planta só retomará a produção depois que os cortes de emprego forem cancelados e a estabilidade no emprego for garantida para todos”, disse o sindicato em comunicado, argumentando que a empresa concordou em fornecer estabilidade para os funcionários até maio de 2024.

A GM emprega cerca de 4.000 pessoas em São José dos Campos, onde fabrica motores, caixas de câmbio, o SUV Trailblazer e o caminhão S-10, de acordo com o sindicato, que disse que cerca de 1.200 trabalhadores tiveram seus contratos temporariamente suspensos anteriormente.

Nem a General Motors nem o sindicato detalharam quantos trabalhadores foram demitidos.

A GM não fez comentários imediatos sobre a greve, mas confirmou as demissões.

“Nós entendemos o impacto que essa decisão pode ter na vida das pessoas, mas a medida é necessária e permitirá que a empresa mantenha a agilidade de suas operações”, disse a GM em comunicado.