FMI, Banco Mundial e BIS em primeira colaboração de ‘tokenização

FMI, Banco Mundial e BIS uma parceria pioneira na era da 'tokenização

LONDRES, 28 de novembro (ANBLE) – Três das instituições fundamentais do mundo – o Fundo Monetário Internacional, o Banco Mundial e o Banco de Compensações Internacionais – vão trabalhar juntos pela primeira vez para “tokenizar” alguns dos instrumentos financeiros que sustentam seu trabalho global, disse um oficial do BIS na terça-feira.

O trio também trabalhará com o banco central da Suíça, que tem sido pioneiro na tokenização, o processo de transformar ativos convencionais em “tokens” codificados de forma única que podem ser usados em sistemas mais rápidos.

A colaboração deles se concentrará inicialmente em processos simples, mas ainda baseados em papel, como quando países mais ricos doam para alguns fundos do Banco Mundial para apoiar partes mais pobres do mundo.

A promessa original pode ser na forma do que é conhecido como “nota promissória”. É essa nota que poderia ser tokenizada, tornando mais fácil transferi-la quando necessário.

“Vamos trabalhar juntos… para simplificar o processo de disponibilizar recursos para países emergentes e em desenvolvimento”, disse a oficial do BIS, Cecilia Skingsley, em uma conferência organizada pelo think tank Atlantic Council, em Washington.

Ela acrescentou que a tokenização também abre a possibilidade de “codificar políticas e requisitos regulatórios” em um “protocolo comum” para enfrentar problemas como lavagem de dinheiro internacional.

Ela também falou sobre a nova geração de moedas digitais dos bancos centrais (CBDCs), repetindo o apelo por regras globais e padrões tecnológicos para que possam funcionar em todo o mundo e com os sistemas de pagamento existentes.

“Ainda existem questões”, disse Skingsley. “Essas normas precisam ser implementadas desde cedo, ou senão seria difícil alterá-las mais tarde? Até que ponto elas precisam ser adaptadas para garantir que possam operar com sistemas não-CBDC?

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