Importações de energia da UE caem no segundo trimestre devido à redução no fornecimento da Rússia – Eurostat

Importações de energia da UE caem no 2º trimestre devido à redução no fornecimento da Rússia - Eurostat

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25 de setembro (ANBLE) – As importações de energia da União Europeia continuaram sua tendência de queda no segundo trimestre, à medida que os membros reduziram ainda mais sua dependência de suprimentos russos, mostraram dados da agência de estatísticas da UE, Eurostat, na segunda-feira.

Após um forte aumento entre 2021 e 2022, as importações da UE caíram 39,4% em valor e 11,3% em volume no segundo trimestre de 2023 em relação ao ano anterior.

Isso seguiu quedas de 26,5% e 6,1%, respectivamente, no primeiro trimestre.

A Rússia, principal fornecedora de óleos de petróleo para a UE, com uma participação de mercado de 15,9% no segundo trimestre de 2022, viu essa participação cair para apenas 2,7% no segundo trimestre deste ano, tornando-se apenas o décimo segundo maior fornecedor, disse o Eurostat.

Noruega, Cazaquistão, Estados Unidos e Arábia Saudita viram suas participações de mercado aumentarem no mesmo período, acrescentou.

A UE proibiu as importações marítimas de petróleo bruto russo desde dezembro de 2022 e impôs um embargo a produtos petrolíferos refinados em fevereiro de 2023 para se desvincular dos produtos energéticos russos e punir o país por sua invasão em grande escala da Ucrânia.

“As importações de gás natural da UE caíram significativamente (-17% em termos de volume) no segundo trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período em 2022. Essa redução pode ter sido desencadeada pelo plano de redução da UE, no qual os países da UE se comprometeram a reduzir o consumo de gás”, disse o Eurostat.

Em relação ao gás natural em estado gasoso, a agência disse que a participação da Rússia caiu 14,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, para 13,8% do total das importações da UE no segundo trimestre, enquanto a Argélia e a Noruega aumentaram suas participações em 9,3 e 6,2 pontos percentuais, respectivamente, com a Noruega se tornando o principal fornecedor da UE.

No mesmo período, os Estados Unidos permaneceram o principal fornecedor de gás natural liquefeito da UE, com uma participação de 46,4% do total das importações da UE, seguido pela Rússia (12,4%) e Catar (10,9%).

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