Indonésia oferece seu primeiro ‘visto de ouro’ ao CEO da OpenAI, Sam Altman, permitindo que ele pule filas de aeroporto e fique no país por até 10 anos

Indonésia oferece 'visto de ouro' a CEO da OpenAI, Sam Altman, permitindo estadia de até 10 anos no país.

  • A Indonésia disse que o CEO da OpenAI, Sam Altman, receberá o primeiro “visto dourado” do país.
  • O visto permite que o CEO fique no país por até 10 anos, juntamente com várias outras vantagens.
  • Não está claro se Altman solicitou o visto ou planeja ficar na Indonésia por longos períodos.

A Indonésia concedeu ao magnata da tecnologia, Sam Altman, o primeiro “visto dourado” do país.

O visto, anunciado na semana passada numa tentativa de fortalecer o desenvolvimento econômico do país, permite que estrangeiros que investem no país permaneçam por cinco a dez anos.

O visto concede ao CEO da OpenAI longas estadias no país, bem como triagem prioritária e filas de serviço nos aeroportos, disse um comunicado de imprensa emitido pelo diretor-geral de imigração Silmy Karim.

De acordo com uma tradução da declaração, Karim disse que o CEO da OpenAI possui uma “reputação internacional e pode trazer benefícios para a Indonésia”. Ele acrescentou que o país estava estendendo “o tapete vermelho” para o CEO de tecnologia em troca dos recursos potenciais que ele poderia fornecer.

Altman visitou a capital do país, Jacarta, em junho para discutir o desenvolvimento de IA, mas não está claro se ele solicitou o visto ou investiu no país. O comunicado de imprensa afirmou que havia várias categorias de vistos dourados que não se baseiam em investimento de capital, sendo uma delas concedida a pessoas de reputação internacional que podem beneficiar o país.

Representantes de Altman não responderam imediatamente ao pedido de comentário do Insider, feito fora do horário normal de trabalho.

A Indonésia vem tentando atrair nômades digitais ricos para o país há algum tempo, promovendo a província insular de Bali como um destino para aqueles que desejam trabalhar no exterior.

Vários outros países, incluindo a Nova Zelândia e Portugal, lançaram vistos semelhantes para “nômades digitais” numa tentativa de aproveitar o aumento dos trabalhadores remotos.