Os reféns israelenses temiam que estivessem prestes a serem executados quando foram conduzidos para fora dos túneis de Gaza para serem libertados.

Os reféns israelenses acreditavam que sua vida estava por um fio ao saírem dos túneis de Gaza rumo à liberdade.

  • Reféns estavam assustados achando que seriam mortos quando foram retirados dos túneis onde estavam presos.
  • Uma refém disse à sua família que só perceberam que estavam sendo libertados quando viram ônibus da Cruz Vermelha.
  • Ela relatou que soube que havia ocorrido uma mudança na guerra quando o som dos bombardeios de Israel parou.

Uma avó disse à sua família que os israelenses mantidos como reféns pelo Hamas pensaram que seriam executados na noite de sua libertação, segundo reportagem do The Times de Londres.

Adina Moshe, que foi mantida refém pelo Hamas nos túneis de Gaza por 50 dias, foi libertada na primeira troca de prisioneiros na sexta-feira, ao lado de outros 12 israelenses e 11 estrangeiros, como parte do cessar-fogo de quatro dias intermediado entre Israel e o Hamas.

Exames médicos iniciais mostraram que os reféns estavam em boas condições, disse um porta-voz das Forças de Defesa de Israel.

Moshe, que está na casa dos setenta anos, foi arrastada pela janela de sua casa no Kibbutz Nir Oz e feita refém pelo Hamas em 7 de outubro, de acordo com o Times de Israel. Seu marido foi morto na frente dela, relatou o veículo.

Refém israelense Adina Moshe, libertada após troca de reféns entre o Hamas e Israel, obtida pela ANBLE em 24 de novembro de 2023.
Fórum de Reféns e Famílias Desaparecidas/Divulgação via ANBLE

Moshe disse que sabia que havia ocorrido um desenvolvimento na guerra quando o som das explosões foi substituído pelo silêncio na sexta-feira, relatou sua sobrinha Mayan Moshe ao Times.

Quando os reféns foram levados para fora do túnel, eles temeram que estivessem prestes a ser executados, disse Mayan Moshe.

“Somente quando eles viram os ônibus da Cruz Vermelha é que perceberam que estavam sendo libertados”, ela disse.

O sobrinho de Moshe, Ayan Nouri, disse que o Hamas “manteve o terror até o fim”.

Imagens de vídeo no Dailymail.com mostraram membros do Hamas e trabalhadores da Cruz Vermelha liderando Moshe e os outros reféns fora dos ônibus durante a primeira libertação de reféns israelenses na sexta-feira.

O Hamas libertou 13 reféns israelenses e quatro tailandeses no sábado, informou o IDF, na segunda troca de prisioneiros. O serviço penitenciário israelense anunciou nesta manhã que havia libertado 39 prisioneiros palestinos, segundo informou o The Guardian.