Ministro das Finanças do Japão diz que o governo tomará as medidas cambiais necessárias à medida que o iene cai.

Ministro das Finanças do Japão garante Vamos cambalear o iene e deixar o mercado de moedas cambiais em polvorosa!

TÓQUIO, 14 de novembro (ANBLE) – O Ministro das Finanças do Japão, Shunichi Suzuki, disse na terça-feira que o governo tomaria todas as medidas necessárias para responder aos movimentos da moeda, repetindo seu mantra habitual de que oscilações excessivas são indesejáveis.

Suzuki fez os comentários quando perguntado sobre os impactos do iene fraco nos lares, que têm sido pressionados pelo aumento dos custos de vida devido aos preços mais altos das importações de combustível e alimentos.

A moeda japonesa caiu para quase 152 ienes em relação ao dólar, seu menor nível em mais de um ano, o que ajuda a aumentar os lucros das empresas exportadoras e das empresas que fazem negócios no exterior, enquanto sobrecarrega outras empresas e consumidores com contas crescentes de importação.

“O que é importante é maximizar os efeitos positivos do iene fraco, ao mesmo tempo em que se mitigam os efeitos negativos”, disse Suzuki aos repórteres.

O governo já está tomando medidas para aliviar o fardo dos lares por meio de um pacote econômico proposto para este ano fiscal, que termina em março de 2024, disse Suzuki, mas não mencionou outras medidas, incluindo se o Japão interviria no mercado de câmbio.

O iene tem sido alvo de uma pressão de venda implacável este ano, prejudicado pela promessa do Banco do Japão de manter sua política monetária ultraflexível, mesmo quando outras economias desenvolvidas procuram manter as taxas mais altas por mais tempo.

Muitos no mercado estão focados nas diferenças de taxas de juros, com o aperto monetário prolongado nos EUA como um fator nos movimentos cambiais recentes, disse o vice-governador do Banco do Japão, Shinichi Uchida, aos legisladores no parlamento.

O Japão interveio pela última vez no mercado de câmbio – vendendo dólares e comprando ienes – em outubro do ano passado. Dados de intervenção divulgados no mês passado mostraram que as autoridades têm evitado ações adicionais desde então.

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