Puma vai encerrar o seu patrocínio à seleção nacional de futebol de Israel, mas afirma que não tem nada a ver com a guerra em Gaza

Puma pula fora do patrocínio à seleção de Israel, mas garante que não é por causa da guerra em Gaza

A decisão não está relacionada com a guerra em Gaza que começou em outubro e foi tomada no final do ano passado como parte da nova estratégia “menos-melhor” da Puma, afirmou a empresa em comunicado por e-mail. A marca tem enfrentado pedidos de boicote em alguns mercados devido ao seu apoio à equipe de Israel.

Como parte da nova abordagem, a Puma também deixará expirar o contrato com a seleção de futebol da Sérvia no próximo ano e introduzirá dois novos patrocínios – incluindo uma “equipe de destaque” – ainda este ano e no início de 2024, informou a empresa.

O CEO Arne Freundt assumiu a liderança da Puma em novembro de 2022, após seu antecessor, Bjorn Gulden, se tornar CEO do rival Adidas AG.

Freundt, que entrou para a Puma em 2011, ajudou a desenvolver a estratégia da empresa sob o comando de Gulden. Desde assumir o cargo de liderança, ele tem trabalhado para reposicionar a Puma como uma marca de maior qualidade, focando no mercado dos Estados Unidos. Isso inclui o lançamento de roupas esportivas de futebol, basquete e corrida com preços mais altos e a eliminação de produtos mais baratos.

Como parte de sua nova estratégia, a Puma revisou sua lista de programas nacionais de futebol, levando em consideração métricas como vendas e participação em grandes torneios internacionais. Israel não se classificou para a Copa do Mundo deste esporte há mais de 50 anos.

Segundo a Puma, o momento da decisão é padrão quando se trata do design e desenvolvimento de novos uniformes de time.

As ações chegaram a subir até 2,4%. No entanto, os papéis da empresa tiveram uma queda de 3,6% este ano.

O Financial Times relatou anteriormente a decisão da Puma de encerrar o patrocínio a Israel.