Ela vendeu sua startup de baterias para investidores chineses. Agora ela está liderando o esforço para trazer a fabricação de baterias para os EUA.

Ela vendeu sua startup de baterias para investidores chineses. Agora ela está liderando a volta das baterias para casa!

– Energize-se. Nos anos 2000, Christina Lampe-Onnerud fundou uma empresa de baterias de íon-lítio chamada Boston-Power. Quando chegou a hora de buscar um comprador, a química nascida na Suécia acabou com apenas uma opção: vender para investidores chineses.

Então, em 2011, ela o fez. “Não conseguíamos crescer nos EUA”, lembra em uma conversa com o CEO da ANBLE, Alan Murray, no último episódio do podcast Leadership Next. “Ninguém queria fazer isso”.

Hoje, Lampe-Onnerud é líder da coalizão Li-Bridge, que busca construir um sólido negócio de baterias nos EUA (Alan chama Lampe-Onnerud de “Rainha das Baterias”). A geopolítica da produção de baterias – a China detém pelo menos 70% do mercado – se tornou uma questão política acalorada, com legisladores dos EUA destacando riscos de segurança nacional da dependência dos EUA das baterias chinesas.

O caminho de Lampe-Onnerud, de fundadora de uma startup apoiada pela China a defensora da indústria dos EUA, pode implicar algumas dúvidas sobre sua decisão de vender, mas a empreendedora diz que não é tão simples assim. “Não queremos dizer que somos contra a China”, diz ela. “Isso é meio ingênuo”. A pessoa comum usa produtos feitos na China todos os dias. “Não devemos ser tão preto no branco”, disse ela.

A liderança dos Estados Unidos na categoria de baterias depende de si mesma, não do que outros países estão fazendo, argumenta ela. “Somos uma nação líder. Podemos nos derrubar – não somos derrubados, ” ela diz.

Hoje, ela é CEO de uma nova empresa de baterias chamada Cadenza Innovation. Sua trajetória profissional foi influenciada por seu pai, que trabalhava em transmissão de alta potência. À medida que encontrou obstáculos ao longo dos anos, as lições de sua família permaneceram com ela. “Cresci sabendo que você podia fazer coisas incríveis se se importasse um pouco mais, se lutasse um pouco mais”, diz ela.

Escute a entrevista completa no Apple Podcasts ou Spotify.

Emma [email protected]@_emmahinchliffe

O Broadsheet é o boletim informativo da ANBLE para e sobre as mulheres mais poderosas do mundo. A edição de hoje foi organizada por Joseph Abrams. Inscreva-se aqui.

TAMBÉM NAS MANCHETES

– História dos Big 4. Janet Truncale se tornará a primeira mulher a liderar uma empresa de contabilidade do Big 4 em julho, depois que a EY a anunciou como sua nova CEO global na quarta-feira. Truncale começou na EY há 30 anos como estagiária e terá que reparar as divisões causadas pelo plano abandonado de separação da EY. Financial Times

– Evolução. Mais de 60% das transações de títulos em 2022 nos EUA incluíram pelo menos uma empresa de subscrição fundada por uma mulher ou pessoa de cor, mais que o dobro do que há 10 anos. Empresas como Verizon e Allstate Corp. estão especificamente contratando bancos como Wells Fargo e Morgan Stanley para suas transações devido à história de contratação de subscritores diversos. Bloomberg

– Demissões em massa. Os aguardados cortes de empregos do Citigroup começaram ontem, quando a primeira onda de funcionários foi dispensada como parte dos amplos esforços de reestruturação da CEO Jane Fraser. Alguns diretores administrativos, chefes de gabinete e funcionários de níveis mais baixos são os primeiros a serem dispensados. Espera-se que as demissões atinjam a equipe de base até fevereiro. CNBC

– Metas salariais. A equipe feminina de futebol dos Estados Unidos anunciou a treinadora Emma Hayes, que comandava o Chelsea FC Women, como nova técnica da equipe. Ela se tornará a treinadora de futebol feminino mais bem paga do mundo, ganhando um salário semelhante ao do técnico da seleção masculina dos Estados Unidos, Gregg Berhalter, que recebe $1,6 milhão anualmente. Wall Street Journal

– Postando em destaque. As “mães do Instagram” podem ser a chave para as vitórias liberais em uma temporada eleitoral de 2024 que se mostra acirrada. Grupos como a Motherhood for Good já começaram a campanhar no Instagram para influenciar mulheres suburbanas, um eleitorado cobiçado e consequente, a favor dos candidatos democratas. The 19th

AGENTES DE MUDANÇA: A Nike nomeou Nicole Hubbard Graham como diretora de marketing. A Schneider Electric nomeou Heather Cykoski como vice-presidente sênior de automação industrial, EUA e Canadá. O Key Private Bank nomeou Catherine O’Malley como responsável nacional pelo Key Private Bank. A RainFocus promoveu Ashleigh Cook a diretora de marketing. A HCI Equity Partners contratou Brittany McDonald como chefe de gabinete e vice-presidente de comunicações. A Oiselle anunciou Arielle Knutson como diretora executiva. A Trust & Will nomeou Dale Sperling como diretora de marketing. A Forethought anunciou Bhusha Mehta como vice-presidente de experiência e sucesso do cliente.

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Cathie Wood tem uma mensagem para os investidores: vocês estão se preocupando com a coisa errada Wall Street Journal

Sandra Hüller avança com cautela para o centro das atenções Vanity Fair

ÚLTIMAS PALAVRAS

“Somos condicionados a acreditar que, para tomar decisões financeiras para nós mesmos, precisamos vestir um terno e trabalhar em Wall Street, mas na verdade não é tão complicado ou difícil assim.”

—Haley Sacks, cuja abordagem informativa e fresca ao planejamento financeiro como Mrs. Dow Jones tem atraído centenas de milhares de seguidores.