Von der Leyen da UE cúpula com a China tem como objetivo alcançar uma concorrência justa.

Von der Leyen da UE reúne-se com a China em busca de uma competição justa.

BERLIM, 16 de novembro (ANBLE) – A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse na quinta-feira que um dos principais objetivos da cúpula da UE com a China em Pequim, em dezembro, era alcançar igualdade de condições no comércio, à luz de distorções de mercado.

Como exemplo, von der Leyen afirmou que a sobrecapacidade chinesa no setor de tecnologia limpa estava prestes a piorar e ser exportada à medida que sua economia desacelerava, agravando as distorções no mercado da UE – que o bloco não poderia aceitar.

O superávit comercial da China com a UE foi o maior da história no ano passado, pouco abaixo de 400 bilhões de euros ($434,96 bilhões), disse ela.

“Não aceitamos distorção de dentro, não devemos aceitá-la de fora também”, disse ela durante uma conferência sobre a China em Berlim, observando que essa é a razão pela qual a UE iniciou uma investigação sobre importações de veículos elétricos chineses.

“A Europa está aberta para a competição. Não para uma corrida rumo ao fundo do poço.”

Von der Leyen disse, no entanto, que, assim como a UE irá proteger seus interesses, também buscará resolver desacordos com a China por meio do diálogo – por exemplo, durante a cúpula de 7 a 8 de dezembro, que ocorre após o encontro do presidente dos EUA, Joe Biden, nesta semana, com o presidente chinês, Xi Jinping.

“Nosso objetivo é alcançar igualdade de condições em nosso relacionamento comercial com a China”, disse a oficial, que vem liderando os esforços europeus recentes de “desvinculação” do superpoder ascendente asiático.

“Vamos à China de boa fé”, disse von der Leyen. “Nunca deixaremos de levantar nossas preocupações. Mas devemos deixar espaço para uma discussão sobre um relacionamento mais ambicioso que beneficie ambos os lados.”

Von der Leyen disse que espera ação da China para lidar com os desequilíbrios atuais.

“A história de como nos relacionamos com a China ainda não está completamente escrita. Nada está predeterminado, temos agência e a China é capaz de mudar.”

($1 = 0,9196 euros)

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